24 de Fevereiro de 2021
O cenário do mercado de beleza se transformou fortemente em 2020. O mundo digital, que já tomava conta da forma como as pessoas interagiam socialmente, transformou também a maneira como trabalhamos. Após 2020, não há empresas que se mantenham sem que haja a inserção das redes digitais no processo de trabalho.
Para o varejo, não é diferente. O evento Fórum Beauty Fair Varejo de Beleza, que costuma reunir em torno de 600 representantes da indústria e do varejo de beleza, aconteceu no dia 04 de novembro de 2020 de maneira adaptada para o meio virtual. Foi lá que houve o diálogo sobre o mercado varejista na atualidade.
Assim, é necessário inovar de maneira a pensar sempre no cliente, como falou Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza no Fórum Beauty Fair. O digital alcança o cliente onde ele está, facilitando a comunicação entre o consumidor e o varejista.
Para quem é varejista, é importante analisar os dados sobre consumo, como por exemplo, as atividades de salão de beleza, já que 15% das mulheres disseram que não vão voltar a pintar os cabelos no salão após a pandemia do vírus COVID. Além disso, a cultura do DIY (do it yourself – faça você mesmo) tornou-se tendência na quarentena e o mercado também modificou drasticamente.
O digital vai além de plataformas e redes sociais, está presente em todas as atividades do cotidiano, tornando-se uma cultura. Desta forma, a performance de comunicação de mercado deve encontrar as respostas para as perguntas dos clientes, seja nas plataformas digitais ou na comunicação direta com o consumidor. Uma forma de adaptar o negócio para o ambiente virtual é estudar as empresas do segmento que inspiram na questão da inovação digital.
A compra online e retirada na loja, assim como a entrega de produtos são atividades que se tornaram cotidianas na vida dos consumidores e as marcas que se concentram em conexões com a clientela estão tendo destaque no mercado.
O físico não vai acabar, porém as relações sim. O capital em relação à cultura digital não depende do contato e por isso, investir em conexões e estratégias de negócio e comunicação digital é imprescindível.
Sobre a Silvia:
Educadora, escritora, redatora, podcaster e empreendedora, Silvia é graduada em História e pós-graduada em Cultura Digital. Criadora e podcaster do espaço de criatividade Laboratório de Histórias, empreende na empresa CRIAtiva - educação para a sensibilidade. Tem como princípios a transformação social, por meio da literatura, cultura e arte. Instagram: @laboratorio_historias e @silvia.criativa